sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Contraste desigual: Comida pra rico, fome pra pobre


CONTRASTE DESIGUAL: COMIDA PARA RICO, FOME PARA POBRE



O contraste da foto é o retrato do contraste social que é a realidade em que estamos passando no mundo inteiro, ricos tem melhor qualidade de vida, comida farta na mesa, um consumo em massa, gerando desigualdade na quantidade de comida que é paga por um alto preço, em restaurante que só freqüenta a classe da alta sociedade, sem contar a quantidade de comida que vai pro lixo enquanto milhares de crianças com pratos vazios, passando fome, sede, frio, sem moradia, sem um direito a um lar, sem direito de viver dignamente como ser humano.
O drama da fome é um drama oculto. A pessoa faminta sofre um estigma e por isso, esconde sua fome. A pessoa é vista como um preguiçoso, como um incompetente. E, na maior parte dos casos, isto não é verdade. A pobreza é produzida por políticas econômicas desastrosas, pela corrupção e pela ganância desmedida de uns poucos. A alimentação do ser humano é muito mais complexa, porque para sobreviver o corpo precisa de vitaminas e sais minerais para viver, para obte-las é necessário “comer”, pois a falta da comida provoca deficiências em todos os órgãos. O desnutrido tem menores condições de se defender das doenças, bactérias, a criança fica fraca não resiste e morre de fome vitimas das doenças.
Mesmo sabendo dos sintomas da fome, os políticos, os governantes e a sociedade civil desconhecem a fome, a pobreza das pessoas excluídas que não tiveram oportunidade de competir no mercado de trabalho, e o desemprego, a pobreza do país leva milhares de pessoas, crianças, adolescente e idosos a óbito todos os dias e as noticias nem todas são divulgadas.
Essa reportagem relatada pela revista Claudia, aborda o sofrimento de uma criança vitima da fome

 
Ademir Almeida

Selma acalenta Tatiana: com febre e com fome, o bebê geme, sem força para chorar
 
A editora Patrícia Zaidan passou três dias na reserva sul-mato-grossense de Dourados, ouviu muitas denúncias e não viu nenhuma preocupação em melhorar a vida das famílias indígenas, devastadas pela fome, pelo desemprego e pela desesperança.
Cinco crianças morreram de fome este ano nas aldeias Bororó e Jaguapiru, em Dourados (MS). Tinham entre 1 mês e 2 anos e estavam muito abaixo do peso. Os atestados de óbito, que apontam a desnutrição como causa, acompanhada de desidratação, infecção intestinal ou insuficiência renal, foram assinados entre 24 de janeiro e 26 de abril. Sinal de que o pólo indígena continua refém da subalimentação, que em 2005 matou 14 indiozinhos e virou escândalo nacional.
Isso se reflete na saúde das crianças. No Hospital da Universidade Federal da Grande Dourados, o HU, há 27 leitos infantis. Durante a reportagem, 12 estiveram ocupados, oito por índios, todos com seqüelas da fome. A fome está em toda parte independente de etnias, cor e religião, é um mal do século, conseqüências dos péssimos governantes que temos no mundo e do capitalismo selvagem, a globalização.

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